Os últimos dois campeões do mundo nem ao menos chegaram até as quartas de final desta emocionante Copa do Mundo. Depois da eliminação da Alemanha, a Espanha deixou a competição após perder dramaticamente nos pênaltis para a Rússia. Se somarmos a isso as saídas dos ganhadores de cinco bolas de ouro, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, a expressão “Mundial de Surpresas” está sendo muito utilizada.
Uma máquina enferrujada
Antes do mundial, se tivesse que aposta um milhão de dólares em alguma seleção que conseguiria chegar a final, teria apostado, sem dúvida, na Alemanha. A “Mannchaft” não havia deixado de ir até as quartas de final de uma Copa do Mundo ou Eurocopa desde 2006. Os campeões, com duas derrotas contra o México e Coreia do Sul, pagaram caro devido aos fracassos de vários protagonistas de suas campanhas passadas, como Sami Khedira, Mesut Özil ou Thomas Müller. A máquina alemã enferrujou e eu teria que vender um rim para pagar a aposta.
O touro moribundo
No caso da Espanha, só faltava saber o tamanho do desastre causado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, que se comportou como uma criança mimada que não pode esperar para ter o que quer. Um Julen Lopetegui, carente de ética e ansioso para fechar com o Real Madrid. E por fim, Luis Rubiales, o presidente da Federação Espanhola, atropelado facilmente, como um bom macho ibérico a quem nada pode fazer arrancar os cabelos – porque ele é totalmente careca. No fim os jogadores espanhóis teriam que se adaptar as decisões de seu treinador substituto, Frenando Hierro, e entraram em colapso na disputa de pênaltis contra a Rússia como um touro depois de atingir uma parede de gelo.
Chore por mim, Argentina
Lionel Messi, a maior Pulga do mundo, não fez nada para evitar o afundamento de uma das seleções mais debilitadas da história do futebol argentino. “A realidade do futebol argentino ofusca o brilho de Messi”, disse Jorge Sampaoli, depois da derrota contra a Croácia (0-3).
O treinador argentino que não tinha nenhum respeito de seus jogadores, demonstrava muita instabilidade. Mudava de formação a cada jogo e os jogadores argentinos não sabiam estilo deviam adotar. Sua falta de sobriedade é evidente através de sua maneira de usar tatuagens como um gorila de boate. Não é estranho ver que nenhum jogador argentino o mencionou nas mensagens de despedida.
Não se ganha só com animais
Cristiano Ronaldo, não conseguiu superar Messi e voltou com seus companheiros para casa no Domingo à tarde. Eliminado pelo Uruguai (1-2) com Portugal, o CR7 não fez melhor que seu eterno rival do Barça. No começo da Copa do Mundo, Ronaldo fez do Estádio Olímpico de Sochi seu jardim com um “hat-trick” contra a Espanha (3-3). Mas contra o Uruguai, a grama parecia cheia de arbustos, espinhos e até arame farpado. Uma equipe que depende da genialidade de um jogador não merecia avançar mais do que isso no campeonato. A única arma de Portugal, Cristiano Ronaldo, não tocou, literalmente, em nenhuma bola até o minuto 53 da partida. Uma boa defensa uruguaia e a idade, que se nota, são terríveis inseticidas para “o animal”.
E agora que Messi e Ronaldo estão fora, pensam que os veremos em 2022 no Catar?