A seleção da Argentina e a palavra “incerteza” andam de mãos dadas.
Em um dia você vê o time e pensa que eles podem ser campeões do mundo, no outro você tem certeza que a seleção das Bahamas podem vencer eles.
Em uma Copa do Mundo alcançam a final, na outra são uma decepção.
Mas, como sempre, a incerteza não acaba. A estreia de Scaloni como técnico do time deixou boas impressões (apesar do rival) e agora a Argentina tem muitas coisas em que pensar.
Tudo isso enquanto esperam pela declaração do capitão, Messi, depois da Copa…
Com um time extremamente jovem, a “albiceleste” goleou a Guatemala por 3-0. Taticamente, eles foram bem. Mas isso não foi o que mais se destacou.
A vontade, a famosa vontade, chamou todo o foco.
Jovens, primeiras oportunidades, processo de reformulação. Faz sentido.
Uma vez que já se foram Mascherano, Biglia e cia, o meio campo está aberto para novas peças que aumentaram a dinâmica do jogo. Algo que se pedia a gritos.
Bem… Quem?!
Da primeira vez, tentaram com Palacios, Paredes e Lo Celso. Os três tiveram notas altas; em especial Paredes, que vem jogando há anos fora do país e ganhou estrelato jogando pelo Zenit da Rússia.
Será esse o trio habitual?
Essa é a Argentina e vocês já podem ver o motivo de “incerteza” estar no título.
Nem ao menos se sabe quem será o próximo técnico.
Ao menos é certeza de que Scaloni não ocupará o cargo… Sem nem ao menos terem lhe dado a chance de provar a si mesmo!
Algo ilógico e muito Argentino.
O ataque é outro debate, no qual a maioria concorda que – por causa da idade – Lautaro Martinez e Mauro Icardi deveriam ter muitos minutos. Ambos são a cara dessa geração que está emergindo.
Ninguém sabe o que vai acontecer com a Argentina. Nem eu, nem você, nem o papa Paulo.
A única certeza é que há qualidade e organizá-la será a chave para chegar ao topo.
Apesar de continuarmos sem saber se isso será possível…